Resumo: “Monkey Business” é uma metáfora enunciada pelo químico-físico Henry Bent no contexto da 2ª lei da Termodinâmica ou lei da entropia: "À temperatura ambiente, por exemplo, a conversão total de 1 caloria de energia térmica em energia potencial, é um evento menos provável do que a reprodução das obras completas de Shakespeare por uma tribo de macacos selvagens teclando ao acaso num conjunto de máquinas de escrever."
Neste contexto, analisamos a ordem de grandeza das probabilidades invocadas na metáfora e o seu significado. Por sua vez, introduzimos o algoritmo “monkey business” que reproduz a frase de Hamlet: “To be or not to be? That is the question!”, após gerações sucessivas resultantes de mutações duma população inicial de frases aleatórias. A simulação ilustra aspetos básicos dos algoritmos genéticos e a improbabilidade dos macacos realizarem tal tarefa. Dado que os algoritmos genéticos são parte integrante das técnicas de inteligência artificial, dão-se algumas noções desta área referindo aplicações nas ciências exatas e nas ciências da vida.
http://doi.org/10.24927/rce2018.006
http://doi.org/10.24927/rce2018.006